terça-feira, abril 23, 2024
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Posto médico em Fabriciano não oferece  atendimento preferencial a recém-nascidos

Fabriciano (Foto ilustrativa)– As mães têm um direito muito importante e que poucas vezes é mencionado. Ocorre que mesmo quando estão sem seus bebês, às mães que amamentam (lactantes) têm direito ao atendimento preferencial. Mas, em Fabriciano, nessa segunda-feira (19), não foi o que aconteceu no Posto Médico do Centro da Cidade.

Diversas mães com bebês recém-nascidos que procuravam a vacina BCG, considerada obrigatória e que deve ser tomada o mais cedo possível, reclamaram da falta do atendimento preferencial indicado pela lei nº 10.048.

Conforme relato ao JBN, o atendimento dos recém-nascidos estava sendo feito através de senhas. Uma das mães que pegou tal senha acabou voltando para casa sem que o bebê tomasse a vacina, porque o ambiente estava lotado de gente, e improprio para a presença de seu filho de apenas 7 dias. “Eu não entendo como um posto médico seja capaz de desconhecer o que está na lei”, lamentou a usuária, informando que cerca de seis recém-nascidos esperavam na fila como se “fossem gente grande”.

De posse da reclamação, o JBN solicitou um posicionamento do Secretário Municipal de Saúde, Ricardo Cacau, a respeito do assunto, mas até o fechamento desta edição (às 21h45, de 20.08.2019),  não houve manifestação.

LEI 10.048

A lei nº 10.048 garante que as mães que amamentam tenham direito ao atendimento preferencial, assim como as gestantes e as pessoas com crianças de colo. Desta forma, as mães que amamentam podem entrar em filas preferencias, por exemplo, mesmo quando estão sem seus bebês. E elas também têm direito ao atendimento prioritário em repartições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos.

NOTA DA PREFEITURA – (Recebida às 14h56 – 21.08.2019)

A Prefeitura de Coronel Fabriciano, por meio da Secretaria de Governança de Saúde, informa que todas as crianças tem prioridade no atendimento, mas precisa observar ordem de chegada. Os atendentes são orientados a agir com humanização e bom senso, devendo antecipar o atendimento ao perceber que um bebê está mais suscetível ou que esteja no local para tomar a primeira vacina, neste caso, a BCG.

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