terça-feira, abril 30, 2024
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Por decisão do TJMG, acusados da morte de Caio Domingues voltaram para a cadeia

Foto PCReis/JBN

TIMÓTEO – Os acusados pela morte de Caio Domingues, 38 anos, crime ocorrido no último dia 4 de abril, na região do Quilombo, na cidade de Jaguaraçu, voltaram para a cadeia nesta terça-feira (27), após decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que reestabeleceu a prisão preventiva, atendendo o recurso interposto pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Com o mandado de prisão preventiva, a esposa de Caio Domingues, Luith Silva Pires Martins, acusada de ser a mandante do crime, apresentou-se na Delegacia de Timóteo na tarde de ontem. Ela foi recolhida no presídio feminino do bairro Primavera, em Timóteo.

Já o acusado de efetuar os disparos contra Caio Domingues, João Victor Bruno Coura de Oliveira, 20 anos, apresentou-se espontaneamente na noite de ontem na Delegacia Regional de Polícia Civil de Ipatinga. João Victor está à disposição da justiça no Ceresp. João confessou em depoimento que matou Caio Domingues a mando da esposa da vítima (Luith).

O crime

Caio Domingues, de 39 anos, foi brutalmente assassinado com três disparos de arma de fogo, dois no peito e um na testa, nas proximidades da sua residência, na localidade do Quilombo, distrito de Lavrinha, cidade de Jaguaraçu (MG), no último dia 4 de abril. O crime ocorreu na presença da esposa, que conduzia o veículo da família.

João Victor e Luith Silva Pires Martins foram presos no dia 5 de abril, mas foram colocados em liberdade no dia 19 de abril, após decisão da Justiça de Timóteo.

A princípio, em uma coletiva de imprensa, a Polícia Militar através do Capitão Vitor Prado, informou que o assassinato se deu através de uma trama arquitetada pela esposa da vítima, fato confessado por ela mesma. O policial ainda afirmou que o executor também confesso, tinha a promessa de receber pelo “serviço” a quantia de R$ 10 mil.

Prisão

Luith Silva Pires Martins e João Victor Bruno Coura de Oliveira, ambos qualificados, foram detidos em flagrante delito por suposta prática do crime capitulado no Art. 121, §2º, incs. I e IV, do Código Penal, ao que consta, tudo conforme os termos constantes no procedimento em análise. Levada a situação ao conhecimento do juízo plantonista, foram homologadas as prisões em flagrante e houve a devida conversão em prisão preventiva, conforme decisão de ID 9773422904.

 Protestos

 O relaxamento da prisão dos acusados pela morte do ciclista Caio Domingues, no dia 19 de abril, decisão do juiz da Vara Criminal de Timóteo, rendeu muitos protestos pelas ruas da cidade. Os acusados permaneceram presos durante 15 dias. Na ocasião, o Juiz da Vara Criminal argumentou “que o flagrante não deveria sequer ter sido homologado, por conta da ausência de situação flagrancial”.

A maior manifestação com o grito de justiça ocorreu no Centro Norte da cidade, Alameda 31 de Outubro, no dia 22 die abril. O grito da família e de amigos foram respondidos pelo buzinaço e aplausos da população que acompanhava o ato paralelamente. Essa foi à segunda manifestação da família para o caso. A primeira foi realizada na porta do Fórum da Comarca de Timóteo.

 

 

 

 

 

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