sexta-feira, maio 3, 2024
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Alunos que trabalham raciocínio lógico têm mais chances de ingresso na Universidade

Superintendente do CSFX, Solange Liege dos Santos Prado

IPATINGA – Ao longo dos anos, o desempenho acima da média tem sido uma busca constante da equipe de professores, da equipe pedagógica e dos alunos. Nesse sentido, para a obtenção de bons resultados o corpo docente se mantém comprometido com a formação dos jovens pensadores, pesquisadores, que expressem suas ideias, adotando iniciativas e atuando em benefício de uma sociedade melhor. Sabe-se que uma das etapas mais desafiadoras da vida de um estudante é o ingresso em uma boa universidade, seja pelo Sisu (Sistema de Seleção Unificada/Enem, ou por outros vestibulares tradicionais ofertados pelas inúmeras universidades de todo país.

Para alcançar esses objetivos, os estudantes precisam passar por uma verdadeira batalha de conhecimentos.  No entanto, há quem consiga se sobressair em diversas instituições de ensino. O que explicaria esse fenômeno? Um dos motivos, segundo especialistas, é o estímulo da capacidade de desenvolver o raciocínio lógico, ou seja, o desenvolvimento do exercício da cognição ou a capacidade de pensar rápido.

O raciocínio lógico ajuda a organizar pensamentos e associar conteúdos, o que colabora enormemente para o aprendizado, que vai além de simplesmente passar no vestibular. Um aprendizado para a vida. “É ele que contribui para que um estudante pense fora da caixa e amplie seus conhecimentos. Por isso, é tão importante que a instituição escolar estimule o raciocínio lógico”, comenta Breno Martins Zeferino, professor de História e mestre pela Fiocruz.

Uma das instituições que têm conseguido grandes resultados com foco no aprendizado contínuo do raciocínio lógico é o Colégio São Francisco Xavier (CSFX), administrado pela Fundação Educacional São Francisco Xavier (FESFX), em Ipatinga, no Vale do Aço, região leste de Minas Gerais. “A nossa metodologia de ensino vai além do saber e prepara estudantes para os desafios da vida profissional e pessoal. Entre as ferramentas que são essenciais nesse processo estão os cursos preparatórios para as Olimpíadas do Conhecimento, o Enem e os vestibulares seriados implementados em nossa instituição”, comenta a Superintendente do CSFX, Solange Liege dos Santos Prado.

Olimpíadas

 A participação dos estudantes do Colégio São Francisco Xavier em olimpíadas do conhecimento cresce cada vez mais, foram 650 medalhas obtidas nos três últimos anos, sendo 371 só em 2022. Além da ampliação das competências e habilidades adquiridas pelos estudantes, do desenvolvimento de raciocínio lógico, contam também com a possiblidade de ingressar em cursos de graduação em grandes universidades do país.

Despertar e estimular o interesse pelo estudo nas diversas áreas do conhecimento e identificar estudantes com grandes habilidades são alguns dos objetivos das Olimpíadas do Conhecimento, promovidas por inúmeras instituições no país

Participar dessas competições escolares ou ganhar uma medalha é um grande feito e pode mudar a vida de um estudante. Atualmente já é possível, inclusive, para alunos medalhistas garantirem uma vaga em universidades. Instituições como a USP, UNESP e Unicamp já destinam vagas para alunos medalhistas, sem necessidade de realização da prova tradicional.

Para o professor Breno Martins Zeferino, que há mais de dez anos ministra aulas de História no CSFX, a preparação para as olimpíadas potencializa o conhecimento dos estudantes. “São desafios muito difíceis que desenvolvem habilidades em várias áreas do saber. É preciso pensar de maneira diferente e mais estratégica. O nosso bom relacionamento com os alunos tem atraído cada vez mais estudantes para o time olímpico do colégio. E, com certeza, isso tem gerado bons resultados para todos. É uma ferramenta que vem sendo incorporada há alguns anos com muito sucesso”, pontua.

Destaque

Pedro Henrique Coura Pereira é um bom exemplo de como o raciocínio lógico é importante para alcançar bons resultados. O ex-aluno do CSFX se destacou nos vestibulares e passou em todas as instituições em que concorreu a uma vaga. Ele ficou em primeiro lugar geral na Universidade Federal de Viçosa (UFV), segundo lugar na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e conquistou vaga direto no curso 51 (matemática e ciências exatas) da Unicamp, somente com seus resultados em olimpíadas escolares.

O estudante escolheu a UFV pela qualidade do curso e por estar mais próxima de Ipatinga, sua terra natal e onde moram seus pais. Aficionado por olimpíadas do conhecimento, Pedro já perdeu as contas de quantas já participou e das medalhas que recebeu nos últimos anos. Para ele, o incentivo dos professores para participar dessas competições foi essencial no seu processo de conhecimento.

“Eu sempre gostei de estudar. Eu estudo para aprender e não somente para passar na prova. Com o apoio dos meus professores, comecei a participar de competições. As perguntas não são óbvias, é preciso usar muito o nosso raciocínio lógico, por isso é tão estimulante”, comenta Pedro.

 Novo olhar

Com três medalhas olímpicas no currículo, duas de bronze na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) e uma de prata na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), Roberto Júnior Artuso Miranda conquistou vaga em três universidades federais: a UFJF, UNESP e UFRJ para Engenharias Elétrica e Nuclear, respectivamente.

Atualmente, o estudante está desbravando as oportunidades de conhecimento no curso de Engenharia Nuclear da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “É uma área que me foi apresentada no colégio e fiquei encantado com ela. Comecei a pesquisar sobre o assunto e tem muito a ver com meus objetivos de vida. A nossa fonte de energia no Brasil hoje é hidrelétrica e a energia nuclear é uma fonte limpa, sustentável e tem muita demanda para os profissionais”, comenta.

Nascido em São José do Goiabal, a 90 km de Ipatinga, Roberto saiu de sua cidade, aos 13 anos, para estudar no CSFX, onde ganhou uma bolsa de estudos integral depois de passar por uma difícil seleção. “Um mundo novo se abriu para mim. Foi tudo muito diferente. O colégio tinha uma grande estrutura e tive a oportunidade de participar de várias olimpíadas do conhecimento”, lembra.

E acrescenta. “Quando entrei, não sabia inglês e foi a escola bilíngue que me ajudou com a língua. Os professores me deram suporte, me incentivaram e me estimularam. Na preparação para as olimpíadas, pude desenvolver uma visão de mundo mais ampla. Ela serve para todas as matérias e é um conhecimento que vai além do que é ensinado em sala de aula. Agora me sinto mais preparado para minhas conquistas”, celebra.

Tradição

Estudar no Colégio São Francisco Xavier é uma tradição na família de Mariana Guimarães Schiavo Cruz. Filha e sobrinha de advogados, promotores de justiça e magistrados, a estudante, de 17 anos, também quis seguir os passos dos pais e já conquistou uma vaga em direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Desde nova, Mariana sempre soube que iria seguir carreira jurídica e vem se preparando para isso. Apaixonada por poesia, ela já escreveu um livro e chegou a ser membro da Academia Municipal de Letras Mirim de Ipatinga, onde nasceu e onde mora sua mãe e seus dois irmãos. Atualmente, Mariana reside em Belo Horizonte onde começou a cursar direito. Ela também conquistou vaga na PUC Minas onde ficou em 3º lugar e na UFJF, em 4º e nas disputadíssimas Escola Superior Dom Helder Câmara e na Faculdade de Direito Milton Campos. Em ambas, muito bem colocada.

“A Mariana é fora da curva. Ela sempre teve ânsia por aprender, sede de conhecimento. Ela diz que saber não ocupa espaço. O CSFX tem papel fundamental nesse aprendizado. A escola não só informa, mas tem uma metodologia que prepara o aluno”, conta a advogada Daniela Ferreira Guimarães, mãe de Mariana e do Mateus de 15 anos, que também estuda na mesma instituição.

Daniela Ferreira Guimarães ressalta que não teve dúvidas na escolha do Colégio. “É uma instituição que traz confiança, seriedade e respeito, valores que são essenciais para nossa família. Eu optei por morar em Ipatinga para que meus filhos pudessem estudar no CSFX. Além disso, o colégio me dava a segurança que eu buscava. Meus filhos ficavam em horário integral e eu tinha total confiança, principalmente por precisar viajar muito. O Colégio me dá total apoio. Tenho certeza de que meus filhos vão ser excelentes profissionais, a Mariana, na área jurídica, e o Mateus, na de exatas”, conclui.

 

 

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