Abrigos dos Pontos de ônibus de Timóteo não cobre do sol e nem da chuva
TIMÓTEO – Chuva, sol, calor e muito calor. Essa é a rotina de usuários de pontos de ônibus da cidade de Timóteo (MG), Região Metropolitana do Vale do Aço. Em locais como a Avenida JK e ao lado da garagem da concessionária do transporte coletivo, na Alameda 31 de Outubro, regional Norte, a espera do transporte é um grande transtorno.
“Os abrigos não servem pra nada. Com chuva molhamos, com sol é um bronze só”, ironizou a passageira Maria Geralda que esperava o ônibus para o bairro Macuco.
A maioria das paradas não oferece proteção alguma. Em um dos pontos, pessoas não ficam debaixo do abrigo, pois o local mais parece uma sauna. Além de não oferecer a proteção do sol, o telhado segura muita caloria. A sombra das árvores nas proximidades é a salvação dos passageiros. O calor e a superlotação dos ônibus completam a saga de quem paga uma passagem ao preço de ouro.
“Tem que usar sombrinha ou procurar sombra, mas nem todo lugar tem jeito. E o pior é que o ônibus é muito demorado”, reclamava a técnica de enfermagem, Selma Nogueira do Lago, 49. No mesmo ponto, a manicure, Raquel Silva, 31, tentava se proteger com o filho no colo. “Uso o ônibus todo dia. É um transtorno e lá no meu bairro, no Setor Sete, alguns pontos têm cobertura e outros não”, protestou.
