Falta de vacina pentavalente para bebês em Fabriciano preocupa pais há quase 90 dias
Fabriciano (Foto PCReis) – A falta de vacina pentavalente nos postos de saúde de Coronel Fabriciano (MG) há quase 90 dias está preocupando pais de crianças que precisam ser imunizadas. Apesar de o município ser o responsável pela aplicação das doses, o fornecimento das vacinas é de responsabilidade do Ministério da Saúde.
Sem vacina – A doméstica Maria Aparecida já foi ao posto cinco vezes procurar a vacina para o filho. Ele deveria ter tomado a dose há um mês. “Diz que ainda não chegou, que é para ir ligando. A solução vai ser viajar com o filho e procurar a vacina em outra cidade”, disse.
A cabeleireira Taís Batista é mãe do Thales que procurou uma dose na rede particular. “Fica R$ 415. Se fosse uma dose só, mas são 3”, afirmou, revelando ser um absurdo, pois tanto a prefeitura, quanto a Secretaria Estadual de Saúde, com sede em Fabriciano, já deveria ter dado um jeito em tal situação. “Quando ocorrer algum problema com a criança relacionado à falta da vacina, e causar a revolta dos pais, vão falar que somos descontrolados”, avisou Tais, lembrando aos governantes “desavisados”, que saúde é direito de todos e dever da União, Estado e Município.
A dose é oferecida a bebês de 2, 4 e 6 meses e protege contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite.
NOTA DA PREFEITURA
A Prefeitura de Coronel Fabriciano, por meio da Secretaria de Governança da Saúde, esclarece que a falta da vacina Pentavalente na rede pública de saúde foi ocasionada por um problema na aquisição das doses pelo Ministério da Saúde, conforme já informado em nota do próprio ministério.
Em Coronel Fabriciano assim como em todos os municípios do Brasil, estamos em falta da vacina. Fomos informados pelo Governo Federal que medidas estão sendo adotadas no sentido de regularizar o fornecimento o mais breve possível.
Que fique claro que o fornecimento da vacina pentavalente, bem como todas as outras vacinas do calendário infantil, adolescente e adulto é do Ministério da Saúde, cabendo ao município a responsabilidade pela distribuição. Sendo assim, o quanto mais rápido as vacinas chegarem serão disponibilizadas a todos que necessitam.
