sexta-feira, abril 19, 2024
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Sociedade civil e do poder público se reuniram para reforçar a importância do combate ao Aedes

IPATINGA – A Secretaria de Saúde de Ipatinga realizou nesta sexta-feira (16) a reunião mensal do Comitê Municipal de Combate às Arboviroses – doenças causadas pelos arbovírus, que incluem os vírus da Dengue, da febre Chikungunya, da Zika e da Febre Amarela. O encontro contou com a presença de representantes do Hospital Márcio Cunha, da Polícia Militar Ambiental, conselheiros municipais da Saúde, servidores públicos, Câmara de Dirigentes Lojistas e lideranças comunitárias.

Conduzindo a reunião, o gerente da Vigilância Sanitária de Ipatinga, Rômulo Anício, apresentou dados do primeiro LIRAa – Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti, apurado em janeiro de 2018. Ele chegou a 5,2%, acenando para risco de epidemias de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya. Atualmente, Ipatinga registra 172 casos notificados de Dengue, 106 de Chikungunya e sete casos de Zika.

Segundo o gerente, a Administração municipal está preocupada com o aumento de focos do mosquito e número de casos de doenças. Por isso, vem intensificando as ações preventivas nos últimos meses, com o recolhimento de mais de 33 mil toneladas de lixo e entulhos nas vias públicas, além de intervenções diversas das Secretarias Municipais em bairros da cidade, por meio do Programa Prefeitura Mais Perto de Você.

carro fumacê

A aplicação do fumacê é uma das ações realizadas pela Prefeitura no combate ao mosquito na fase adulta

“Este é um trabalho integrado entre os profissionais das Secretarias, com o objetivo de promover saúde pública, eliminando focos do vetor. As frentes de trabalho são várias: capacitação dos técnicos de Saúde, multiplicação de informações nas escolas, utilização de recursos como fumacê, tudo isso para que haja efetivamente a eliminação de criadouros e do mosquito na fase adulta”, explicou Anício. “Contudo, sozinhos, só o trabalho do poder público será insuficiente para domar o avanço dos criatórios de larvas. É necessário que cada munícipe se torne um agente de combate ao Aedes na sua casa, na sua rua e no seu bairro para que o risco de epidemia acabe”, ressalta.

Diversas lideranças presentes destacaram que a população precisa continuar fazendo sua parte, vistoriando as residências pelo menos 10 minutos por semana, com objetivo de eliminar potenciais criadouros do mosquito. “A cidade está em situação de alerta e os trabalhos de prevenção devem continuar de forma ininterrupta”, conclui o gerente Rômulo Anício.

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