domingo, outubro 13, 2024
Cidades

PMI injeta mais R$ 34,5 milhões na economia local até o fim do ano

IPATINGA – Apesar de uma dívida acumulada do Estado que já penaliza o município em R$ 120 milhões, o prefeito de Ipatinga, Nardyello Rocha, informou em entrevista coletiva, no fim da tarde desta quarta-feira (19), que continuará honrando os pagamentos aos servidores, especialmente neste final de ano, período de festas natalinas. Ele anunciou para esta quinta (20) a liberação da segunda parcela do 13º salário, que representa a injeção de recursos da ordem de R$ 11,5 milhões na economia local. O Executivo ainda assegurou que a folha de salários relativa ao mês de dezembro, no valor de R$ 23 milhões, será quitada no próximo dia 28. As complementações dos aposentados também estão incluídas na programação.

As informações foram repassadas na sala de reuniões do Executivo, com a presença também da secretária municipal de Administração, Bruna Rocha, e o presidente da Câmara Municipal, Jadson Heleno. Conforme o prefeito, “o Legislativo tem dado um respaldo importante à gestão, neste momento difícil, viabilizando transposições e remanejamentos de recursos indispensáveis no orçamento para que seja possível a governabilidade”.

Nardyello lembrou que “centenas de municípios mineiros encontram-se em situação calamitosa neste final de ano, inclusive polos de grande expressão como Juiz de Fora, Divinópolis, Uberlândia e Uberaba. No Norte de Minas, as aulas das escolas já foram suspensas em novembro e não há perspectiva de que sejam retomadas antes de março, isso caso o novo governo do Estado volte a repassar valores que hoje estão retidos”.

Dívida

Conforme o prefeito, o Estado deve atualmente a Ipatinga R$ 14 milhões em ICMS, R$ 80 milhões na área de Saúde e mais R$ 26 milhões de Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica). Este último valor representa quatro folhas de pagamento dos profissionais da Educação. “O poder público é hoje o maior empregador do município. Faltar com nosso compromisso com os servidores, além de um desrespeito à categoria, significaria gerar um verdadeiro caos no comércio, que já vive dias difíceis. Assim é que decidimos continuar priorizando o pagamento de quem tem CPF. Em função dessa postura que consideramos ética e consequente, vamos adotar um plano de contingência. Entraremos em 2019 com um déficit orçamentário na casa dos R$ 32 milhões, o que exigirá contenções em todas as secretarias. E esperamos que o novo governo estadual, após tomar pé da situação e se posicionar melhor, volte a fazer os repasses que são devidos ao nosso município”, declarou Nardyello.

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