Deputado Celinho participa da manifestação pela retomada das obras da Estrada Parque
“O abandono deixa claro que os processos licitatórios foram vencidos por empresas sem condições de realizar as obras e pavimentação”, garantiu o deputado.
MARLIÉRIA – O deputado Celinho do Sintrocel participou neste sábado (13), de uma manifestação na estrada Bispo Dom Helvécio, ligação entre a cidade de Marliéria, ao Parque Florestal do Rio Doce. A Estrada com pavimentação iniciada em 2009, e abandonada pela construtora Oriente, virou símbolo do descaso do Governo do Estado.
Ao participar da manifestação, o deputado fez constar que desde o seu primeiro mandato vem lutando pela conclusão desta obra. Celinho explicou, que o governo Zema está negligenciando a necessidade da conclusão desta obra, mesmo tendo os recursos em caixa. “Não é falta de dinheiro. A verba oriunda da tragédia de Mariana, foi destinada, mas, o Governo do Estado não se movimenta”, disse o deputado em tom de indignação.

“O problema é outro: INCOMPETÊNCIA. O Governo de Minas simplesmente não publica um novo edital. O DER prometeu que esse edital sairia em dezembro e nós estamos aqui para cobrar, pressionar e não deixar cair no esquecimento. Essa luta não é por palanque. Essa luta é por uma estrada que vai potencializar o turismo em nossa região”, destacou.
Entenda o caso

O acesso ao Parque Estadual do Rio Doce, a partir do município de Marliéria ganhou ordem de serviço em março de 2009, pelo secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Fuad Noman, no governo Aécio Neves. A ordem de início para pavimentação de 21,9 quilômetros, envolvia investimentos de R$ 17 milhões, compreendendo calçamento com alvenaria poliédrica e construção de duas pontes, uma sobre o Córrego Conceição, com 25,0 metros de comprimento por 8,8 metros e a segunda sobre o Rio Turvo, com 22,0m x 8,8m.
Na ocasião, a Construtora Oriente chegou a pavimentar um trecho entre o povoado de Santa Rita de Minas e o pé da Serra do Jacroá. Depois a obra foi retomada em 2022, quando foi feita nova licitação. Desta vez, a obra contaria com dinheiro destinado pela Fundação Renova, como compensação pelo rompimento da Barragem de Fundão, em 2015. Chegou a ser divulgado que o aporte seria de R$ 31,7 milhões. Entretanto, novamente a obra foi parada em 2024.
“O abandono deixa claro que os processos licitatórios foram vencidos por empresas sem condições de realizar as obras e pavimentação. Ou seja, tem um problema nos editais e nas contratações que precisa ser resolvido pelo Departamento de Estradas de Rodagem e pela Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade, a Seinfra-MG. E quem tem ficado no prejuízo é, de um lado, a população e do outro o Poder Público, que investe os recursos”, afirma o deputado Celinho Sintrocel.
