quinta-feira, maio 2, 2024
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O Índice de Infestação Predial (IIP) da Dengue em Santana do Paraíso corresponde a 8,7%,

SANTANA DO PARAÍSO – A Prefeitura Municipal de Santana do Paraíso, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou os resultados do primeiro Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRa) de 2024. O Índice de Infestação Predial (IIP) correspondeu a 8,7%, valor considerado superior ao que é preconizado pelo Ministério da Saúde (MS). Com este resultado, o município encontra-se em situação de muito alto risco para as doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypt.

O maior índice de criadouro do Aedes aegypti encontrado nos imóveis avaliados em Santana do Paraíso são vasos/frascos com água, pratos, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais, materiais em depósitos de construção (sanitários estocados, canos, etc.), correspondendo a um percentual de 47,5%. O bairro São Francisco é o que apresenta maior número de criadouros. “Somando todos os bairros, chegamos a um percentual que indica que 80% dos focos de criadouro do mosquito foram encontrados dentro das residências, em especial, em recipientes de água de animais domésticos, como cachorro e galinha. Isso indica que o problema não está concentrado nos terrenos baldios e é preciso que a ação de combate comece dentro das casas”, ressalta a supervisora de endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Maria Aparecida de Souza Rocha.

O LIRa tem como principal objetivo identificar os criadouros predominantes e a situação de infestação pelo Aedes aegypti e Aedes Albopictus em todos municípios brasileiros, é um instrumento de extrema importância para o direcionamento das ações de controle e combate ao Aedes para as áreas mais críticas. Os índices de infestação predial são classificados como satisfatórios, em alerta ou em risco. Conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, os extratos com índices de infestação predial inferiores a 1% estão em condições satisfatórias, o índice entre 1% a 3,9% estão em situação de alerta e os que estão superiores a 4% em situação de alto risco.

Outros criadouros:
Depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico (tonel, tambor, barril, tina, depósitos de barro, filtros, moringas, potes), correspondendo a 7,8%; Depósitos fixos – Tanques em obras de construção civil, borracharias e hortas, calhas, lajes e toldos em desnível, ralos, sanitários em desuso, piscinas não tratadas, fontes ornamentais; cacos de vidro em muros, outras obras e adornos arquitetônicas (caixas de inspeção/passagens), corresponde a 8,5%; Resíduos sólidos (recipientes plásticos, garrafas PET, latas), sucatas, entulhos de construção 14,2% e naturais – exemplo: axilas de folhas (bromélias, etc.), buracos em árvores e em rochas, restos de animais (cascas, carapaças, etc.) correspondendo a 18,4%.

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