quinta-feira, abril 18, 2024
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Motoristas e cobradores da Saritur/Autotrans realizam manifestação em Timóteo e Fabriciano

Com a paralisação, os pontos de ônibus ficaram lotados. A Empresa São Roque, que faz a linha Dionísio e Cavagrande acabou transportando um número maior de passageiro do que o normal – Foto PCReis/JBN

TIMÓTEO – A quarta-feira (7) amanheceu quente na porta da garagem da Saritur em Timóteo. O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Coronel Fabriciano (Sinttrocel) coordenou uma manifestação de motoristas e cobradores desde a madrugada. Conforme informou o presidente Marlúcio Negro da Silva, a paralisação atingiu 80% da categoria. Até às 11h, apenas seis ônibus foram para a rua. A empresa ainda não chamou a categoria para conversar.

O presidente do Sintrocel, Marlúcio Negro, liderou a manifestação na porta da empresa. O vereador Vinicius Bim também acompanhou a movimentação – Foto PCReis/JBN

A categoria reivindica o cumprimento das propostas firmadas tanto com trabalhadores, quanto com o Sintrocel. Ao JBN, o presidente da categoria revelou que a empresa ainda não pagou os 30% das horas extras do período da pandemia do ano de 2020. Segundo ele,  tem trabalhador que saiu de férias no ano anterior e não recebeu. Além disso, a empresa não está computando os 5 e 10 minutos que  trabalhador permanece parado nos pontos.

Outra denúncia gravíssima feita por Marlúcio Negro, é da existência de um debito expressivo da empresa relacionado com o plano de saúde do trabalhador. Este débito permanece em cerca de meio milhão de reais. “A empresa não recolhe o FGTS do trabalhador desde 2019”, garantiu o presidente.

No Terminal Rodoviário, onde funciona o sistema de integração, os trabalhadores cruzaram os braços – Foto PCReis/JBN

“Chega um momento que não dá mais. A carga tá muito pesada, fato este que levou a categoria realizar essa manifestação nas portas das empresas aqui em Timóteo e Coronel Fabriciano. Em Ipatinga há qualquer momento pode estourar uma mobilização”, contou o presidente, revelando que a empresa reduziu o quadro de funcionários retirando de circulação vários horários de ônibus.

O presidente do Sintrocel, Marlúcio Negro, pediu ainda que a prefeitura de Timóteo faça a fiscalização do contrato de concessão do transporte, porque a população tá sofrendo. “Acredito eu que o contrato de prestação de serviço entre empresa e município não esteja sendo cumprido”, destacou.

 

 

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