quinta-feira, abril 25, 2024
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Jovem investigado pelo MPMG é preso pela Polícia Federal por invadir sites da Polícia Civil e Exército

REDAÇÃO – Um homem de 24 anos preso pela Polícia Federal, nesta sexta-feira, 19 de março, durante a Operação Deepwater, já havia sido investigado e preso em Minas Gerais em novembro de 2019, além de alvo de mandados de busca. Na época, o jovem foi preso, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, com o aval do Ministério Público de Minas Gerais, após ser apontado como autor de invasões aos sites da Polícia Civil de Minas Gerais, do Tribunal de Justiça de Goiás, do Exército Brasileiro e também do MPMG.

Pela investigação foi possível apurar que o “cracker” teria invadido os sites e colhido dados importantes dos órgãos. As apurações foram conduzidas pela Delegacia de Crimes Cibernéticos de Belo Horizonte, porém, como o investigado possui domicílio na cidade de Uberlândia, a 5.ª Promotoria de Justiça de Uberlândia manifestou pela expedição de mandados de busca e apreensão nos endereços do suspeito e por sua prisão preventiva.

Segundo o promotor de Justiça Thiago Ferraz de Oliveira, à época dos fatos, “não bastasse a prática dos crimes cibernéticos, o indivíduo publicava fotos de armas e drogas em uma página que mantinha em rede social, o que, segundo o promotor, revela o provável envolvimento ele com outros crimes, principalmente tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.”

Deepwater

Pelas investigações da PF, foi apurado que, em janeiro de 2021, por meio da internet, inúmeros dados sigilosos de pessoas físicas e jurídicas – tais como CPF/CNPJ, nome completo e endereço foram ilicitamente disponibilizados em um fórum na internet especializado em trocas de informações sobre atividades cibernéticas.

A PF aponta que a divulgação de parte dos dados sigilosos foi feita gratuitamente pelo mesmo homem, que, ao mesmo tempo, expôs à venda o restante das informações sigilosas que poderiam ser adquiridas por meio do pagamento em criptomoedas.

Após diversas diligências, a Polícia Federal identificou o suspeito pela prática dos delitos de obtenção, divulgação e comercialização dos dados, bem como um segundo hacker que estaria vendendo os dados por meio suas redes sociais.

As ordens de prisão e de busca e apreensão da Operação Deepwater foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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