quinta-feira, abril 25, 2024
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Congado São Sebastião de Timóteo realiza o 2º Tributo a memória do Mestre Manoel Vitório

TIMÓTEO – O Centro Cultural Congadeiro de Timóteo (Congado São Sebastião de Timóteo) realizou no último dia 28, o 2º Tributo a memória do Mestre-Maior, Manoel Vitório. A sede da entidade na Rua Noruega, no bairro Ana Rita, foi pura cantoria ao ritmo dos tambores.

 

A diretoria do Centro Cultural, juntamente com a família do saudoso Manoel Vitório, reuniram filhos, netos, bisnetos e tataranetos,  engajados na Manifestação Cultural  Congadeira, objetivando passar a frente à certeza de que o somar, o conhecer, o reconhecer e o preservar, fazem parte de uma história que até então está sendo contada desde 1895.

De acordo com Elizabeth Pinheiro, atualmente, a entidade tem como objetivo,  além  da preservação cultural,  propor ações  e projetos  sociais, de saúde, meio ambiente, em amparo a classe congadeira. “Pretendemos buscar políticas públicas de inserção social para os congadeiros, a raça negra e os hipossuficientes (pessoas mais carentes)”, sinaliza.

“Tenho certeza que nosso Mestre está realizado por seus ensinamentos terem sido retidos e estarem sendo praticados”, garantiu a presidente Elizabeth Pinheiro.

História

O Congado São Sebastião de Timóteo teve início em 1895, sendo fundado pelo posseiro Manoel Berto de Lima. Na época, a entidade tinha como mestre o senhor Manoel Vitório, cujos descendentes mantiveram o legado cultural. Atualmente, a entidade tem como capitães da guarda Maria Pereira dos Santos, filha de Manoel Vitório e membro do congado há 67 anos, e Geraldo dos Santos Augusto membro há 52 anos.

Manoel Vitório, o primeiro mestre-regente da entidade recebeu como homenagem a designação de uma praça com seu nome no bairro Bela Vista, onde residia. Neste bairro nasceram seus filhos, netos e bisnetos – muitos dos quais ainda residem no local – que consolidaram as bases para o fortalecimento da entidade, que mantém viva as crenças folclóricas e religiosas congadeiras de matriz afro-brasileira.

É uma história de resistência, fé e de devoção a vários santos, dentre eles Nossa Senhora do Rosário, cujos festejos desde sua criação há mais de um século. E mantém as tradições desde a emancipação oficial da cidade de Timóteo em 1964.

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