sexta-feira, outubro 4, 2024
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Presídio de Timóteo confecciona máscaras protetivas com a orientação do Projeto Margaridas  

Ao todo, cerca de 200 detentos deverão produzir um total de 2 milhões de máscaras com o tecido adquirido (Foto Ilustrativa – SSPMG))

Timóteo (Divulgação Sejusp) – Dentro do processo de construção de máscaras protetivas desencadeada pelo Projeto Margaridas de Timóteo, no último dia 8, as coordenadores do projeto, Alda Castro e Thamires Castro, foram convidadas para ensinar o ofício às detentas do Presídio de Timóteo.

O Governo de Minas Gerais adquiriu 165 mil metros de tecido TNT para a confecção de máscaras de proteção individual contra o coronavírus em unidades prisionais de todo o estado. Os materiais já chegaram em Timóteo e distribuídos em outros 20 presídios e penitenciárias das diversas regiões. Ao todo, cerca de 200 detentos deverão produzir um total de 2 milhões de máscaras com o tecido adquirido.

As coordenadoras do Projeto Margaridas – Alda Castro e Thamires Castro, classificaram de prazeroso o contato com as detentas.

Com a assessoria do Projeto Margaridas, as detentas foram orientadas a seguir um modelo mais fácil e de produção rápida. “Organizamos a produção, dando funções para cada dupla e ensinamos maneiras rápidas de cada uma realizar sua atividade e produzir com agilidade e rapidez. Contudo, falta materiais que farão a diferença numa produção rápida, como tesouras novas, réguas de costureiras para marcarem os vieses e fita crepe para segurar as dobras para a costura ser agilizada”, revelou Alda Castro.

Conforme informaram as coordenadoras do Projeto Margaridas, organizar a produção das mulheres foi de fundamental importância até para fazer funcionar a produção sem a presença de uma professora.

“Foi muito produtivo e prazeroso, ensiná-las uma atividade extremamente importante neste momento. Estamos convictas de que se seguirem ao que orientamos, certamente irão produzir durante um dia, cerca de 300 a 500 máscaras ou mais”, destacou Alda Castro.

“Organizar a produção das mulheres foi de fundamental importância até para fazer funcionar a produção sem a presença de uma professora”, afirmou Alda Castro. 

Destinação das máscaras

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais, as máscaras produzidas serão destinadas a hospitais, prefeituras, forças de segurança e população em geral. Corte, montagem, costura e esterilização dos artigos seguem os parâmetros da Vigilância Sanitária.

Para as detentas envolvidas na atividade, além da participação nesta corrente de solidariedade, há a vantagem de obterem remição da pena pelos serviços prestados. A cada três dias trabalhados, um é subtraído da condenação.

Confira a lista das unidades prisionais que estão produzindo a manufatura:

Complexo Penitenciário Nelson Hungria – Contagem
Penitenciária José Edson Cavalieri – Juiz de Fora
Presídio Feminino de Eugenópolis – Eugenópolis
Presídio Inspetor José Martinho Drumond – Ribeirão da Neves
Penitenciária Professor Jason Albergaria – São Joaquim de Bicas
Presídio de Lagoa Santa
Complexo Penitenciário Nossa Senhora do Carmo – Carmo do Paranaíba
Presídio Alvorada de Montes Claros – Montes Claros
Penitenciária de Francisco Sá – Francisco Sá
Penitenciária Francisco Floriano de Paula – Governador Valadares
Penitenciária de Formiga – Formiga
Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho – Ipaba
Presídio de Timóteo – Timóteo
Penitenciária de Teófilo Otoni – Teófilo Otoni
Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira – Uberaba
Presídio Professor Jacy de Assis – Uberlândia
Presídio de São Sebastião do Paraíso – São Sebastião do Paraíso
Presídio de Itajubá – Itajubá
Complexo Penitenciário de Ponte Nova – Ponte Nova
Presídio de Caxambu – Caxambu

Com a colaboração do Site da Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais.

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