quinta-feira, abril 25, 2024
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Rua Getúlio Vargas, no Santa Cruz, em Fabriciano, pode está vivendo um surto de leishmaniose

Fabriciano – Casos de leishmaniose visceral em cães vêm preocupando moradores da Rua Getúlio Vargas, no Bairro Santa Cruz, em Coronel Fabriciano. Uma dona que pediu para não ser identificada, por exemplo, afirma que sua cadela perdeu 5 kg em uma semana. Após ficar internada e fazer uma série de exames, o veterinário confirmou que sua mascote está com leishmaniose, mas, segundo a moradora, o médico veterinário do município responsável pela eutanásia está de férias.

“Falaram que tem vários cachorros morrendo no bairro por causa disso. A minha cadela não está bem. Ela está comendo pouco, está em pele e osso”, contou, informando que na Rua Getúlio Vargas também funciona um curral onde é usado pela prefeitura para apreender animais.

Nesta terça-feira (5), os moradores disseram ter recebido a visita dos agentes  do setor de Zoonoses. Segundo eles, pouco adiantou, visto que visitaram algumas casas sem a presença do médico veterinário – único profissional capaz de determinar a prática da eutanásia. Visualmente, conforme os moradores, os agentes informaram que o bairro pode está vivendo um surto de leishmaniose devido ao número de cães doentes. Foram examinados 19 cães. 

“Os próprios agentes da Zoonoses informaram aos moradores que a coleta de sangue deverá acontecer com a presença do veterinário, que está de férias. Estamos com medo de um surto da doença, porque daqui há trinta ou sessenta dias, muita coisa poderá acontecer”, disse uma moradora.

O JBN encaminhou pedido de nota para a prefeitura, mas até o fechamento desta edição às 21h45, de terça-feira (5), não houve manifestação. Na manhã desta quarta-feira (6), 11h12, por nota, a Prefeitura de Coronel Fabriciano declarou “que não há surto de Leishmaniose confirmado na Rua Getúlio Vargas, Bairro Santa Cruz, como denunciado na reportagem. A equipe de Vigilância Sanitária já esteve no local, examinou 19 cães e apenas 5 deram reagente positivo à doença, o que não confirma o caso. A equipe constatou casos suspeitos de Sinomose, que já estão sendo tratados e foram colhidas amostras de sangue para exame de Leishmaniose. O fato de o veterinário estar de férias não compromete os trabalhos. O sangue coletado dos animais é enviado à Fundação Ezequiel Dias (Funed) e os laudos levam em média 30 dias. A prefeitura salienta que o dono é o primeiro responsável pelo animal e ao suspeitar de doença deve procurar um veterinário”. 

Reservatórios da doença

A leishmaniose é uma doença transmitida entre homens e animais causada por um protozoário. A transmissão é feita por mosquitos flebótomos, também conhecidos como mosquito-palha.

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