sexta-feira, abril 26, 2024
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Hilário cancela processo seletivo e denuncia Fundação FGPA no Ministério Público

TIMÓTEO – O Prefeito Geraldo Hilário Torres ao receber a notícia da irregularidade na aplicação das provas do Processo Seletivo, no último domingo (21), onde o gabarito com respostas apareceram como anexos em algumas provas em três escolas, se irritou com o erro grosseiro da Fundação Geraldo Perlingeiro de Abreu, responsável pela organização do Processo Seletivo que visava o preenchimento de vagas no serviço público. Nos envelopes destinados aos candidatos, o gabarito com as respostas colocou em dúvida a lisura do processo, o que causou um enorme alvoroço entre os candidatos. A gráfica que realizou a impressão das provas, imprimiu também o gabarito com as respostas, mas a Fundação não teve o cuidado de separá-los.

Na tarde desta desta segunda-feira (22) o prefeito Geraldo Hilário através de Decreto anulou todo o Processo Seletivo após reunião com representantes da Fundação Geraldo Perlingeiro de Abreu (FGPA), empresa responsável pela sua organização. Hilário explicou que houve dúvidas na aplicação das provas. “Havia em algumas salas o gabarito preenchido saindo junto com as provas e por isso definimos por anular o processo seletivo”, afirmou.

O prefeito Geraldo Hilário, que concedeu entrevista coletiva à imprensa regional para falar sobre o problema, destacou que o objetivo com a anulação do processo seletivo é garantir a lisura, transparência, moralidade e legalidade, da mesma forma que ocorre na condução das decisões na Prefeitura de Timóteo. “Houve incomodo para aqueles que estavam ali realizando as provas. Eram 1800 candidatos aproximadamente. Os problemas ocorreram em poucas salas, mas ocorreram”, lembrou Geraldo Hilário.

SEM PREJUÍZOS

A decisão, como está no decreto, é pela anulação não somente do processo seletivo mas também a rescisão do contrato com a empresa credenciada para a sua realização. Não haverá prejuízo para os candidatos inscritos para concorrerem as vagas. Todos terão a oportunidade de fazer as provas em outra data ainda a ser marcada ou ao ressarcimento do investimento financeiro caso não haja mais o interesse.

DENÚNCIA NO MP

Ainda na tarde desta segunda-feira (22), a Procuradoria Jurídica da Prefeitura protocolou no Ministério Público um documento informando o ocorrido,  e ao mesmo tempo responsabilizando a Fundação Geraldo Perlingeiro de Abreu pela situação, visto que o gabarito com as resposta foram impressos e envelopados como anexo das provas.

 

 

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