Preso suspeito de integrar grupo criminoso especializado em fraudes
O investigado foi detido pela equipe policial no momento em que deixava o banco, logo após abrir uma conta utilizando documentos falsificados e contrair empréstimos em nome de terceiros. Com ele, foram apreendidos documentos falsos, cartões bancários, comprovantes de transações, dinheiro e um telefone celular.
Atuação interestadual
Conforme apurado pela 2ª Delegacia Especializada em Investigação de Fraudes, o suspeito é natural de São Paulo e não possui domicílio fixo em Minas Gerais. De acordo com o delegado Rafael Alexandre de Faria, responsável pela investigação, o homem apresenta uma extensa ficha criminal, com registros que remontam à década de 1970.
“Entre os crimes pelos quais já foi condenado estão estelionato, falsificação de documentos, uso de documento falso, falsidade ideológica, furto, lesão corporal e até homicídio, registrado no Paraná”, detalhou.
Segundo o chefe do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e Fraudes (Deccof), delegado-geral Adriano Assunção, o investigado agia como parte de uma organização criminosa estruturada para fraudar instituições financeiras em todo o país.
“Trata-se de uma quadrilha que atua com abertura de contas bancárias fraudulentas e posterior aplicação de outros golpes, como obtenção de empréstimos, financiamento de bens de alto valor e criação de empresas fantasmas”, explicou.
Modo de agir
Ainda de acordo com as investigações, o grupo criminoso utilizava pessoas com aparência menos suspeita para dificultar a identificação dos golpes. “Neste caso, o suspeito, apesar da idade e de se portar como alguém simples, já acumula mais de cinco décadas de crimes e condenações em diversos estados do país”, pontuou o delegado Rafael de Faria.
O policial ainda complementou que a operação contou com o apoio da equipe de segurança do banco, que acionou a Polícia Civil ao perceber indícios da fraude em andamento. Com a pronta resposta, foi possível evitar que mais prejuízos fossem causados às vítimas e à instituição financeira.
“A PCMG já representou à Justiça pela prisão preventiva do investigado e por outras medidas cautelares que subsidiem a continuidade das apurações. As investigações prosseguem para identificar outros membros da quadrilha e detalhar a extensão dos golpes praticados”, finalizou o delegado.