sábado, agosto 9, 2025
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JUSTIÇA FOI FEITA? Luith Pires toma 25 anos de prisão. João Victor, ficou com 14 anos

TIMÓTEO – Após três longos dias de julgamento, que movimentou o Fórum da Comarca de Timóteo, os réus Luith Silva Pires Martins e João Victor Bruno Coura de Oliveira, acusados de envolvimento na morte de Caio Campos Domingues, fato ocorrido em abril de 2023, na localidade do Quilombo, área rural da cidade de Jaguaraçu, foram sentenciados nesta sexta-feira (8).

Luith Silva Pires Martins, ex-esposa de Caio Domingues, mandante do assassinato, e João Victor Bruno Coura de Oliveira, executor do crime, foram condenados. Ela [Luith] recebeu pena de 25 anos em regime fechado. Ele, [João Victor], recebeu a pena de 14 anos, também em regime fechado.

Neste terceiro dia de julgamento, várias testemunhas de defesa e acusação foram ouvidas. Os réus também passaram por longo interrogatório. A sessão foi marcada por momentos de tensão e contradições nos relatos, com destaque para o confronto entre as versões apresentadas em juízo e os depoimentos colhidos na fase de investigação.

A defesa de Luith Silva Pires Martins, está composta pelos advogados Lorena Iara Vidal Santos, Larissa Alves de Oliveira, Heraldo Maria de Oliveira, Caio Barbosa Ulhôa e José Constantino Filho Coronel.

O réu João Victor é defendido pelos advogados Flaviano Dueli de Souza e César Junio.

Na acusação dos réus, os promotores de Justiça Frederico Duarte Castro e Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, e os assistentes de acusação, advogados Ignácio Luiz Gomes de Barros Júnior, Marina Suda e Isla Karoline.

A sessão do júri foi presidida pela juíza Marina Souza Lopes Ventura Aricodemes.

Ministério Público

O Ministério Público afirma que Luith Pires, ex-esposa da vítima, teria planejado minuciosamente o homicídio para se beneficiar financeiramente. O motivo seria o acúmulo de dívidas e a negativa de Caio em quitá-las. Para executar o plano, ela teria prometido R$ 10 mil a João Victor. O MP destaca que ela [esposa] mantinha contato com João Vitor por cerca de seis meses.

A acusação sustenta que Luith dirigiu o veículo até o local combinado, onde João Victor aguardava escondido. Caio foi surpreendido com disparos enquanto ainda estava com o cinto de segurança afivelado. Após o crime, os réus teriam tentado simular um latrocínio, forjando o roubo de uma bicicleta para sustentar a versão de um assalto — história inicialmente apresentada por Luith à polícia, o que foi desmentindo durante o processo de investigação.

O crime

Caio Domingues, de 39 anos, foi brutalmente assassinado com três disparos de arma de fogo, dois no peito e um na testa, nas proximidades da sua residência, na localidade do Quilombo, distrito de Lavrinha, cidade de Jaguaraçu (MG), no último dia 4 de abril. O crime ocorreu na presença da esposa, que conduzia o veículo da família.

A princípio, em uma coletiva de imprensa, a Polícia Militar através do Capitão Vitor Prado, informou que o assassinato se deu através de uma trama arquitetada pela esposa da vítima, fato confessado por ela mesma. O policial ainda afirmou que o executor também confesso, tinha a promessa de receber pelo “serviço” a quantia de R$ 10 mil.

 

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