Pacientes com fibromialgia cobram na ALMG efetivação de lei e acesso a tratamento e reabilitação
REDAÇÃO – A efetiva implementação da lei que garante os mesmos direitos das pessoas com deficiência a quem tem fibromialgia com alto grau de comprometimento e a oferta de tratamento e reabilitação aos pacientes com essa doença no Estado foram algumas das demandas apresentadas em audiência pública nesta quinta-feira (4/4/24), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A reunião foi realizada pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher (ALMG), especialmente para tratar de políticas públicas voltadas aos fibromiálgicos.
A doença crônica causa exacerbação e recidivas dos sintomas, os quais incluem dor musculoesquelética generalizada, distúrbios de sono, ansiedade, depressão, dificuldade de concentração e memória. Compromete assim a qualidade de vida do paciente e, em alguns casos, traz limitações que o colocam em condições similares às de pessoas com deficiência.
As demandas descritas acima foram apresentadas pela psicanalista e administradora do Grupo de Apoio para Fibromiálgicos – Dor não é Frescura, Renata Cordeiro Santos Cobra. Ela pediu a implantação da Lei 24.508, de 2023, originária de projeto de lei do deputado Professor Cleiton (PV), quem solicitou a reunião desta quinta (4).
Ela foi além ao demandar a implementação de centros de tratamento e reabilitação em Minas. “Não queremos só benefícios. Queremos ser tratados e reabilitados para que a gente possa se ocupar e produzir”, explicou.
Ela ainda solicitou passe livre para os pacientes com fibromialgia chegarem aos locais de tratamento, tendo em vista que muitas pessoas não dispõem de recursos para isso.