Animais na pista da MG-760 | grande perigo para motoristas, passageiros e animais
MARLIÉRIA – Ver algum animal solto na LMG-760 ou próximo a ela, em alguma viagem que você tenha feito, já não é novidade. Cenas como essa, não deveriam, mas são muito comuns nas rodovias e até mesmo dentro das cidades. Por serem vias de trânsito rápido, a presença de animais nas rodovias representa um risco muito alto para motoristas e passageiros, além do próprio animal, que não pode se defender em casos de atropelamento.
Conforme a coordenação do Movimento MG-760 Asfalta Já, por duas oportunidades o Departamento de Estradas e Rodagens do Estado de Minas Gerais, com escritório no bairro Caladinho em Fabriciano, foi oficializado sobre o perigo dos animais na pista. O movimento ainda pediu providências, mas a situação perdura com maior frequência, principalmente durante a noite.
Cavalos, bois e vacas são comuns de serem encontradas em propriedades rurais, às margens das rodovias. O que não pode ocorrer é que estes animais deixem os locais onde vivem e sigam no sentido da rodovia. Muitas vezes, eles fogem por conta da fragilidade e ineficiência das cercas das propriedades. Fora dos locais em que estão acostumados, os animais perdem a referência do ambiente, ficam desorientados e com a baixa temperatura, eles deitam na pista para aproveitar o calor do asfalto. É aí que está o perigo.
O barulho e movimentação intensa das rodovias são fatores que podem assustar ainda mais o animal e, na tentativa de escapar deste ambiente estranho, podem ser atropelados, causar prejuízos financeiros ou acidentes.
Quando identificados, proprietários ou detentores de animais podem responder, civil e criminalmente, pelos danos que eles causarem a terceiros em acidentes nas rodovias. Dessa forma, é importante lembrar que os animais devem permanecer em local seguro, dentro dos limites da propriedade, por meio de cercas apropriadas para esta finalidade.
Vale ressaltar que as cercas públicas (padrão DER) que margeiam as rodovias estaduais têm a função, única e exclusiva, de delimitar a faixa de domínio. Portanto, tais cercas não têm a finalidade e nem características de impedir a saída de animais das propriedades.
O repórter deveria ter ouvido o DER e Polícia Rodoviária Estadual. Sem a participação dos responsáveis pela rodovia a reportagem perde sua finalidade.
Boa tarde. Fizemos duas tentativas. Nunca deixamos de ouvir os dois lados da história conforme preconiza a lei de imprensa. Eles nunca respondem os questionamentos, mesmo quando o jornal oferece um longo prazo pra resposta.
Grande abraço.