Fórum em Defesa da Vida: Protestos em Timóteo com o tema “Vacina no Braço, Comida no Prato!”
TIMÓTEO – Manifestantes se reuniram no último sábado (24), em protesto contra o governo do Presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A concentração do ato teve início por volta das 09 horas no início da Alameda 31 de Outubro, de onde seguiram em caminhada pelas ruas do Centro Norte. O ato regional foi convocado pelo Fórum em Defesa da Vida, Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo e Coalizão Negra, Centrais Sindicais e Partidos Políticos. Participaram, também, movimentos sociais em defesa da população LGBTQIA+ e do meio ambiente, entre outros.
A pauta de reivindicações era diversa. O próprio grupo denominou a manifestação como “em defesa da vida dos brasileiros, em defesa da democracia e do fora Bolsonaro”. Todos os participantes utilizavam máscaras e empunhavam cartazes, painéis e faixas. Nelas estavam estampadas as suas reivindicações: auxílio emergencial digno, emprego, defesa da educação, saúde, soberania nacional e popular. Denunciaram o genocídio por COVID-19 das populações indígenas e negra, e, a violência contra a população LGBTQIA+ e as mulheres. Defenderam também o estado democrático e de direitos e exigiram que as instituições do estado não sejam omissas, diante da morte de 550 mil brasileiras e brasileiros, dada a negligência e a corrupção. Uma faixa com cerca de 8 metros de comprimento exibia a frase “Fora Bolsonaro”.
Durante toda a manifestação, em um carro de som, aconteciam intervenções artísticas, com um ator vestido de morte com faixa presidencial, máscara de caveira e uma caixa do medicamento cloroquina simbolizando a COVID-19, enquanto alternavam em discursos às diversas lideranças que participaram do ato. “É gravíssima a situação do Brasil, a democracia e a vida dos cidadãos está sendo seriamente ameaçada. Um presidente ignorante, irresponsável e mentiroso. O Vale do Aço dá um grito de basta ao autoritarismo, ao genocídio, à violência e a tudo de ruim que este governo representa. Queremos viver com alegria, dignidade e esperança” afirmava o Vereador Vinícius Bim.
Saudados durante o percurso, por populares, que aplaudiam e gravavam as imagens em seus celulares, a marcha chegou ao Coreto ao som dos tambores e palavras de ordem, onde acontecia uma performance sobre o momento em que o país atravessa. Um ator representando o governo e outro representando o capital, mantinham presos, outros que simbolizavam as trabalhadoras e os trabalhadores, os segmentos vítimas de racismo e preconceitos e o patrimônio nacional. No epílogo o Presidente da República é destituído e a faixa presidencial é repassada a uma criança, em alusão a um novo Brasil, no qual prevaleçam a Democracia e a Justiça Social.
