Ataque de Piranhas no Parque Estadual do Rio Doce deixa banhista ferida

MARLIÉRIA – Uma visitante do parque estadual do Rio Doce sofreu um ataque de piranha enquanto tomava banho durante o feriado de Natal. Uma nota divulgada em uma rede social da unidade de conservação afirmou que a mulher “recebeu socorro imediato da equipe do parque, que prestou os primeiros atendimentos ainda no local.” O caso foi relatado publicamente por um familiar da vítima nas redes sociais e teria ocorrido por volta das 16h, quinta-feira (26). O último incidente deste tipo ocorreu em 2013.
De acordo com o relato, a vítima é sua sobrinha e sofreu uma mordida na panturrilha, com perda de tecido, o que exigiu intervenção hospitalar imediata. Segundo avaliação médica informada pela família, o processo de cicatrização completa da lesão pode levar cerca de um ano.
Ainda conforme a denúncia, no momento do ataque não havia socorristas atuando de forma imediata no local. A presença da equipe de apoio só ocorreu após gritos de populares, e, diante da demora, a vítima foi retirada da água por familiares.
O familiar também aponta indignação quanto à falta de garantias de segurança aos visitantes, destacando que o episódio ocorreu dentro de uma área controlada do parque, onde deveria haver, segundo ele, condições mínimas de segurança para os frequentadores.
A direção do Parque Estadual do Rio Docce (PERD), manifestou sobre o ocorrido, por meio de nota o Parque Estadual do Rio Doce confirmou o incidente envolvendo uma visitante que sofreu um ataque de piranha em área delimitada para banho.
A visitante recebeu socorro imediato da equipe do parque, que prestou os primeiros atendimentos ainda no local. Em seguida, ela foi transportada por funcionários do parque até a unidade hospitalar mais próxima, onde recebeu atendimento médico adequado. A equipe acompanhou a visitante durante todo o processo, garantindo que ela fosse plenamente assistida.
O Parque Estadual do Rio Doce destaca que adota, de forma contínua, rigorosos protocolos de segurança para as áreas de uso público. Semanalmente, são realizadas inspeções técnicas nas áreas destinadas ao banho, incluindo um procedimento específico de varredura e captura preventiva de peixes e outros animais que eventualmente estejam no interior dessas áreas delimitadas para banho.
Ainda é importante mencionar que as áreas de banho contam com telas de proteção, que funcionam como barreiras físicas. No entanto, por se tratar de um ambiente natural, existe a possibilidade de, ocasionalmente, algum indivíduo ultrapassar essa barreira, seja por contato com a tela ou por outros fatores naturais. Por isso, as inspeções são realizadas de forma rotineira, justamente para reduzir ao máximo esse tipo de risco.
O Parque Estadual do Rio Doce reforça que segue adotando todas as medidas possíveis de prevenção e segurança, mas ressalta que, por se tratar de um ambiente natural, situações fortuitas podem ocorrer.
A administração do parque reafirma seu compromisso com a segurança dos visitantes, a transparência das informações e a conservação da biodiversidade, mantendo o monitoramento constante das áreas de visitação e aprimorando continuamente seus protocolos de segurança.”
