quarta-feira, outubro 29, 2025
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Secretaria de Saúde de Ipatinga divulga mais um resultado do LIRAa de 2025

IPATINGA – A Secretaria de Saúde de Ipatinga concluiu o quarto Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2025. O estudo foi realizado em quatro dias e envolveu uma grande força-tarefa com 102 agentes de campo, 11 supervisores, três coordenadores e dois técnicos, que vistoriaram 4.767 imóveis em todas as regionais da cidade.

O resultado mostra que o município está com índice médio de 3% de infestação para o Aedes aegypti e 0,2% para o Aedes albopictus, o que mantém Ipatinga em nível de alerta para o risco de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya.

Para o secretário de Saúde, Walisson Medeiros, o número serve como sinal de atenção. “Estamos entrando no período de chuvas, quando as condições climáticas favorecem a reprodução do mosquito. É fundamental que cada morador mantenha os cuidados dentro de casa, eliminando qualquer local que possa acumular água”, destacou.

 Bairros com maior índice de infestação

Os maiores índices foram registrados nos bairros Esperança e Ideal (4,9%), Bom Jardim, Ferroviários, Horto, Industrial e Usipa (4,2%) e Limoeiro, Chácaras Madalena, Córrego Novo, Barra Alegre e Chácaras Oliveira (4%).

Logo em seguida aparecem Cidade Nobre e Iguaçu (3,3%), Caravelas e Jardim Panorama (3,2%) e Imbaúbas, Bom Retiro, Bela Vista, Das Águas, Cariru, Castelo, Vila Ipanema, Centro, Novo Cruzeiro e Parque Ipanema (2,6%).

Os bairros com menor índice foram Canaãzinho e Vila Militar (1,3%), Tiradentes e Canaã (1,6%) e Veneza (1,9%).

Com base nesses resultados, a equipe da Seção de Controle de Zoonoses (SCZ) vai reforçar as ações nos pontos com maior concentração de focos, com aplicação de larvicidas e intensificação das visitas domiciliares.

Focos continuam dentro das casas

O levantamento também mostra que a maioria dos criadouros está em ambientes domésticos.

Os depósitos móveis como vasos, pratos, frascos e bebedouros, representam 45,6% dos focos encontrados. Em seguida vêm o lixo acumulado (17,1%), depósitos fixos como calhas e lajes (13,9%) e tambores ou tonéis ao nível do solo (13,3%).

“Esses dados deixam claro que boa parte do combate está nas mãos da população. São locais simples, que muitas vezes passam despercebidos, mas que precisam de atenção semanal”, reforçou o secretário.

A Prefeitura reforça que eliminar a água parada é a forma mais eficaz de combater o mosquito. A recomendação é que os moradores reservem dez minutos por semana para revisar vasos, calhas, ralos, caixas d’água e outros recipientes.

 

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