sexta-feira, outubro 3, 2025
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Câmara de Timóteo decide nesta sexta-feira o destino político do ex-prefeito Douglas Willkys

TIMÓTEO – Nesta sexta-feira (3), a partir das 16h, em sessão extraordinária, os vereadores da Câmara de Timóteo estarão votando as contas do ex-prefeito Douglas Willkys, relativo ao exercício 2019. O relator da Comissão de Orçamento e Finanças Públicas da Câmara Municipal de Timóteo, vereador Thiago Torres, apresentou relatório pela rejeição das contas, o que poderá tornar o ex-prefeito inelegível. A Comissão de Orçamento está composta pelos vereadores Dr. Lair Bueno (presidente da comissão), Thiago Torres (relator) e Leninha Dimas.

Na pauta da sessão, dois Projetos de Decreto Legislativo (PDL) serão apresentados para votação. O PDL nº 650/2025, aponta pela rejeição do parecer prévio do TCE/MG sobre as contas de 2019; já o PDL nº 651/2025, aponta para a aprovação do parecer prévio do TCE/MG sobre as contas de 2019.

Segundo o TCE/MG, a Câmara tem o prazo de 30 dias para deliberar sobre a matéria. A decisão final será tomada pelo plenário, que poderá aprovar ou rejeitar as contas do ex-prefeito.

Votação

Assim, o destino político do ex-prefeito Douglas Willkys, hoje sem partido, está nas mãos dos 15 vereadores. Para rejeitar as contas, e deixar o ex-prefeito inelegível, é preciso o voto de pelo menos 10 vereadores. Para aprovar as contas, o prefeito precisa da benção de apenas seis parlamentares.

Irregularidade insanável – abertura de crédito sem saldo de mais de R$ 2,6 milhões

O presidente da Comissão de Orçamento e Finanças Públicas da Câmara Municipal de Timóteo, vereador Lair Bueno, explicou em detalhe a situação em que se encontra as contas do ex-prefeito.  O TCE-MG apontou três irregularidades nas contas de 2019 do ex-prefeito Douglas Willkys, sendo duas sanadas ainda no mesmo exercício, e uma mantida.

O vereador Lair Bueno, explicou que “existe uma irregularidade insanável, numa abertura de crédito sem saldo de mais de R$ 2,6 milhões, no ano de 2019. O Tribunal de Contas do Estado determinou que fossem aplicadas as sanções, mas acontece que o presidente do Tribunal de Contas pediu vista e que iria aplicar o princípio da insignificância e por 2 votos a 1 opinou por aprovação das contas com ressalva. Mas o parecer do Tribunal é prévio e quem deve analisar e julgar as contas do exercício financeiro é a Câmara Municipal. E o primeiro passo foi esse dado pela comissão da qual sou presidente e deliberamos pelo voto dos três membros, que deve prevalecer o entendimento do relator, que houve irregularidade insanável, abertura de créditos especiais sem os respetivos saldos. E nós aqui estamos observando o cumprimento da lei. Hoje entendemos pela rejeição das contas do exercício de 2019”, destacou o parlamentar.

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