Presidente da ALMG se reúne com especialistas da COP 30
REDAÇÃO – O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Tadeu Leite (MDB), se reuniu, nesta segunda-feira (2/6/25), no Salão Nobre, com especialistas da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30). O parlamentar vai participar ainda do Seminário Internacional “Águas Para o Futuro 2025”, que será realizado de 3 a 5/6, em Belo Horizonte.
O seminário, evento preparatório para a COP 30, contará com a participação de gestores públicos, pesquisadores, ambientalistas e acadêmicos para debater ações capazes de tornar as cidades mais resilientes diante dos desafios climáticos. Hoje, na ALMG, estiveram presentes representantes de países diversos como Canadá, Colômbia e Portugal.
A Assembleia Legislativa em parceria com o Instituto Espinhaço e outras instituições, como Unesco, Fecomércio e Governo de Minas, participará da programação, com foco em inovação, resiliência urbana e sustentabilidade hídrica. Será apresentado o Plano Legislativo de Articulação e Monitoramento de Ações Relacionadas à Crise Climática (Plam Crise Climática), que é um desdobramento de iniciativas em andamento no âmbito da Assembleia.
Tadeu Leite explicou que a ALMG segue, em 2025, com duas atividades originadas a partir do Seminário Técnico “Crise climática em Minas Gerais: desafios na convivência com a seca e a chuva extrema”, realizado em 2024: “Promovemos sete encontros regionais para coletarmos as boas práticas no enfrenamento a estiagens, inundações, dentre outros, para replicá-las até mesmo fora do nosso território”.
Estão em desenvolvimento, em parceria com o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), 10 propostas selecionadas no Prêmio Assembleia de Incentivo à Inovação – Crise Climática.
Ainda foram destinadas emendas parlamentares a políticas públicas da área. Em 2024, os deputados asseguraram R$ 565 milhões para as transferências especiais, que são repassadas diretamente aos municípios sem destinação específica e podem ser utilizadas em ações de resposta aos danos provocados pelas chuvas e pela seca.
Depois do encontro, os representes foram guiados em visita à exposição “Convivência com a Crise Climática em Minas Gerais”, que inclui o documentário “Minas é Muitas: Caos Hídrico”, produzido pela TV Assembleia; além de vídeos, painéis de fotografias com audiodescrição e textos sobre experiências bem-sucedidas de convivência com a crise climática, mapeadas em diferentes regiões.
Para o presidente do Instituto Espinhaço, Luiz Cláudio Oliveira; Minas pode dar o tom dessa discussão, resgatando e ressignificando o seu papel junto à agenda das águas. Ele lembra que o Estado já foi chamado de caixa d’água do Brasil e, hoje, metade dos 853 municípios sofrem com a insegurança hídrica. “Minas pode ser mais uma vez protagonista e lançar uma agenda de esperança”, concluiu Oliveira.
Participação da ALMG na COP 30 reforça compromisso com o meio ambiente
A COP 30 busca ações concretas para a convivência com os impactos climáticos e para promover o desenvolvimento sustentável. A participação da ALMG reforça o compromisso da instituição com o meio ambiente e com a formulação de políticas ambientais eficazes, cujo debate o parlamento mineiro tem priorizado, destacou Tadeu Leite.
A conferência global, promovida anualmente, reúne líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil discutem ações para o enfrentamento dos eventos climáticos. Em novembro de 2025, a cidade de Belém, no Pará, será sede do evento.
De acordo com estimativas da Fundação Getúlio Vargas, é esperado um fluxo de mais de 40 mil visitantes durante os principais dias da Conferência. Deste total, aproximadamente 7 mil compõem a chamada “família COP”, formada pelas equipes da ONU e delegações de países membros.
Dentre os temas da COP 30, estão a redução de emissões de gases de efeito estufa; o financiamento climático para países em desenvolvimento; as tecnologias de energia renovável e soluções de baixo carbono; a preservação de florestas e biodiversidade; e a adaptação às mudanças climáticas e os impactos sociais delas.
Fonte: ALMG