sábado, setembro 20, 2025
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Influenciador digital é preso suspeito de extorsão contra prefeito e vice de Santa Luzia

SANTA LUZIA – Um homem de 42 anos, investigado por extorsão, difamação e injúria contra autoridades do Executivo Municipal em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi preso preventivamente nessa terça-feira (16/9).

A ação foi desencadeada pelas polícias civis de Minas Gerais (PCMG) e do Distrito Federal (PCDF), sendo o suspeito detido em um estúdio de gravação, localizado no setor hoteleiro norte de Brasília, cidade onde ele reside.

Conforme apurado, o suspeito, que já morou em Santa Luzia, teria solicitado o pagamento de vantagens indevidas ao prefeito do município mineiro e ao seu vice, bem como aos secretários municipais de Governo, de Finanças e de Saúde.

“Esse indivíduo vinha exigindo quantias de R$ 100 mil para não divulgar em suas redes sociais, que contam com aproximadamente 300 mil seguidores, notícias difamatórias, tanto de cunho profissional quanto pessoal, contra essas autoridades”, destacou o chefe do 3º Departamento de Polícia Civil, delegado-geral Helton Cota Lopes.

Como não cederam à investida do suspeito, os políticos foram alvo de postagens maliciosas em meios de comunicação geridos pelo investigado.

Investigações

De acordo com o delegado Fábio Gabrich, titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil em Santa Luzia, o influenciador digital dizia para as vítimas ter sido contratado por uma suposta agência a fim de divulgar matérias com conteúdo negativo sobre a gestão municipal. No entanto, ele alegava não ter a intenção de prosseguir com o contrato.

“Segundo o investigado, ele precisava ressarcir essa agência para que não mais falasse do atual governo municipal de Santa Luzia e, com isso, ele cobrava a quantia de R$ 100 mil, com um pagamento inicial parcelado e o restante a ser pago posteriormente”.

Conversas e imagens extraídas dos celulares das vítimas foram determinantes para confirmar a prática criminosa, que vinha se estendendo desde fevereiro deste ano.

“Além disso, também foi coletado conteúdo da rede social do suspeito, que garantiu uma robustez nos crimes contra a honra que também são investigados nesse inquérito policial”, acrescentou Gabrich.

Responsabilização

Os crimes investigados – extorsão, difamação e injúria – têm como agravantes legais o fato de terem sido cometidos contra funcionários públicos (em razão de suas funções), por meio que facilitou a divulgação, contra pessoa com mais de 60 anos (tendo em vista que uma das vítimas tem 70 anos) e por ter sido divulgado em redes sociais.

A prisão contou o apoio do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado do Distrito Federal.

Por ASCOM-PCMG

 

 

 

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