Governo do Brasil consolida ações de saúde e recuperação ambiental dez anos após o rompimento da barragem de Fundão

REDAÇÃO – Por meio do Novo Acordo do Rio Doce, homologado em novembro de 2024, o Governo do Brasil está ampliando as ações de proteção e de recuperação dos ecossistemas que dão vida à bacia do Rio Doce, com políticas que unem preservação ambiental, saúde pública e reconstrução social. A criação da Área de Proteção Ambiental da Foz do Rio Doce, no Espírito Santo, a expansão do monitoramento da qualidade da água e os investimentos em vigilância e atenção à saúde nas regiões atingidas refletem o compromisso com um novo modelo de reparação baseado em ciência, sustentabilidade e cuidado com as populações locais.
Uma década depois do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), o desastre que marcou o país deu lugar a uma agenda de reconstrução que integra meio ambiente e ajuda humanitária. As iniciativas do Novo Acordo do Rio Doce impulsionam não apenas a recuperação das áreas degradadas, mas a reestruturação da rede pública de saúde e o fortalecimento das comunidades que dependem do rio para viver. Sob a liderança do Governo do Brasil, o processo de reparação avança com ações voltadas à restauração da funcionalidade dos rios, à proteção da biodiversidade e ao futuro sustentável.
MEIO AMBIENTE — A agenda ambiental prioriza a restauração de ecossistemas degradados, o uso sustentável dos recursos naturais e o fortalecimento da governança ambiental. Em junho de 2025, foi criada a Área de Proteção Ambiental (APA) da Foz do Rio Doce, com 45 mil hectares no norte do Espírito Santo, destinada à conservação dos ecossistemas costeiros e marinhos e à proteção de espécies ameaçadas, como a tartaruga-de-couro, a toninha e a baleia jubarte. A criação da APA promove o ordenamento territorial e o equilíbrio entre preservação e desenvolvimento sustentável.
MONITORAMENTO PERMANENTE — Além disso, o Programa de Monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático (PMQQS), em execução desde 2017, segue gerando dados em tempo real sobre a qualidade da água e dos sedimentos em toda a bacia, permitindo o acompanhamento permanente dos indicadores ambientais e subsidiando novas ações de recuperação.
BIODIVERSIDADE AQUÁTICA — Reconhecido como o maior mapeamento ambiental já realizado no Brasil, o Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática (PMBA) abrange as porções dulcícola, costeira e marinha do sistema Rio Doce, do norte do Espírito Santo ao sul da Bahia. O programa consolidou-se como referência nacional em geração de dados ecológicos e ambientais, fortalecendo políticas públicas e estratégias de reparação ambiental.
PROTEÇÃO — O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com o Ibama, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e outros órgãos federais, garantiu o rigor técnico e a validação científica dos planos de monitoramento. O trabalho contempla os impactos nas Unidades de Conservação federais atingidas — APA Costa das Algas, Refúgio de Vida Silvestre de Santa Cruz, Reserva Biológica de Comboios e Parque Nacional Marinho dos Abrolhos —, e assegura a proteção dos ecossistemas afetados e a manutenção da biodiversidade marinha e fluvial.
