Censo 2022: 228,6 mil pessoas em Minas Gerais têm diagnóstico de autismo

REDAÇÃO – Pela primeira vez, no Censo 2022, o IBGE investigou o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) na população brasileira. Nos domicílios selecionados para a amostra do Censo, a pergunta direcionada aos moradores era a seguinte: “Já foi diagnosticado(a) com autismo por algum profissional de saúde?”. Das 2.405.337 pessoas que reportaram diagnóstico de autismo no país, 228.557 (o que equivale a 9,5% do total de pessoas no Brasil com diagnóstico de autismo e 1,1% da população do estado) moravam em Minas Gerais – sendo 136.542 homens e 92.015 mulheres.

228.557 (1,1%) moradores do estado receberam diagnóstico profissional do Transtorno do Espectro Autista – o que corresponde a 9,5% do total do diagnóstico de TEA apurado no país;

Incidência do diagnóstico do autismo no estado foi maior entre os homens (59,7% do total de diagnósticos) e nos grupos de menor idade (35,0% até os 14 anos);

Das 20,1 milhões de pessoas com 2 anos ou mais de idade residentes em Minas, 1,47 milhão (7,3%) tinham alguma deficiência;

As dificuldades permanentes mais frequentes na população mineira são para enxergar e para andar ou subir degraus.

Nota-se, portanto, a maior incidência do diagnóstico de autismo entre os homens (1,4%, ante 0,9% entre as mulheres), fenômeno também observado em nível nacional. As maiores discrepâncias entre os percentuais de homens e mulheres diagnosticados com TEA ocorrem no Acre (1,0 ponto percentual), Amapá e Ceará (0,9 p.p. em ambos), sempre com maior frequência de diagnóstico na população masculina. Outros resultados sobre pessoas diagnosticadas com TEA e pessoas com deficiência para Minas Gerais estão disponíveis no informativo anexo; dados nacionais podem ser encontrados aqui e aqui.