quinta-feira, maio 2, 2024
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CEMIG instala sinalização na torre que matou Marília Mendonça em Piedade de Caratinga

PIEDADE DE CARATINGA – A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) instalou sinalização visual na linha de distribuição de energia em que o avião com a Marília Mendonça e mais quatro pessoas se acidentou. No local foram instaladas esferas na cor laranja, mesmo sem “previsão legal”, segundo a empresa.

Segundo a estatal, a instalação da sinalização ocorre em caráter excepcional, já que após as investigações um relatório do Centro de Investigação e prevenção de acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluiu que o local “não se enquadrava nos requisitos que a qualificassem como obstáculo ou objeto passível de ser sinalizado”, segundo a empresa.

Mesmo assim, a estatal foi recomendada pelo Comando da Aeronáutica (Comaer), em julho deste ano, a adotar medidas para atendimento ao local.

“Assim, embora demonstrada a ausência de fundamento legal e técnico da recomendação, como reconhecido pelo próprio Cenipa e pelo Comaer, a Cemig atendeu a recomendação excepcional pelas  duas instituições”, finalizou a estatal.

Acidente com a cantora

Uma aeronave de pequeno porte caiu em uma cachoeira de Piedade de Caratinga, próximo ao acesso da BR-474, na região do Vale do Rio Doce, por volta das 15h30, do dia 5 de novembro de 2021. Horas depois do acidente, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou que Marília Mendonça estava entre as vítimas fatais.

A cantora Marília Mendonça morreu, em 5 de novembro, em decorrência de um “politraumatismo contuso”, causado pelo choque do avião em que estava com a pedra em que caiu, em uma cachoeira no interior de Caratinga (MG) — cidade na qual ela e a equipe faria um show. A causa da morte foi a mesma para os outros quatro passageiros: Albicieli Silveira Dias Filho, tio da artista; Henrique Ribeiro, produtor; Geraldo Martins de Medeiros Júnior, que pilotava o avião; e Tarcísio Pessoa Viana, copiloto.

Além da morte da cantora, outros dois óbitos foram atestados pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) após queda da aeronave que trazia o artista e outros dois membros da sua equipe para Minas Gerais.

Morreram o produtor da cantora, Henrique Ribeiro, e seu tio Abicieli Silveira Dias Filho – nomes e óbitos também foram atestados pela assessoria da própria artista. O piloto e o copiloto, Geraldo Martins de Medeiros Júnior e Tarciso Pessoa Viana, também não sobreviveram à queda.

O avião com a cantora sertaneja decolou de Goiânia, na tarde de 5 de novembro, com destino a Caratinga, onde Marília teria uma apresentação.

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