quinta-feira, abril 25, 2024
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Sejusp lança nova edição de campanha de alerta aos riscos do uso e comercialização de linhas cortantes

Iniciativa tenta sensibilizar para o perigo do uso de cerol e linha chilena para empinar pipas. Campanha “A Vida por um Fio” incentiva a denúncia ao 181 do comércio ilegal desses materiais

REDAÇÃO  – Começa nesta quarta-feira, 21/7, a segunda edição da campanha online “A Vida por um Fio”, que tem como objetivos alertar a população sobre os riscos do uso de cerol e linha chilena, incentivar a denúncia do comércio ilegal desses materiais e ainda de locais onde são fabricados. A iniciativa é da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).A campanha teve sua primeira edição em julho do ano passado, mês de férias escolares, ventos fortes e céu azul. Época e condições ideais para levar nas alturas pipas ou papagaios fabricados por crianças, adolescentes e até mesmo adultos. O vídeo e as peças gráficas que serão distribuídos ao longo dos próximos dias abordam o quanto é arriscado empinar esses brinquedos perto de linhas elétricas ou no alto de telhados e lajes, em locais movimentados e, especialmente, se estiverem com linhas cortantes.

Todas as peças divulgam e estimulam a denúncia do comércio de linhas chilena e cerol, por meio do Disque Denúncia Unificado (DDU), o 181, cuja ligação é gratuita e de anonimato garantido. O serviço funciona nos 853 municípios do estado, 24 horas por dia, sete dias por semana.

Denúncias

Balanço do 181 aponta 539 denúncias de comércio ilegal de linha chinela e cerol em Minas Gerais durante todo o ano de 2020. Em 2021, somente no primeiro semestre, já foram recebidas 426 denúncias – número que, com a campanha, deve crescer ainda mais. Em caso de flagrantes de alguém soltando pipa ou papagaio com linhas cortantes, a orientação é o cidadão ligar para o 190 ou para a Guarda Municipal.

A lei estadual que veda a comercialização e o uso de linha cortante em pipas, papagaios e similares está em vigor desde dezembro de 2019. A multa para quem for flagrado vendendo linhas cortantes varia de R$ 3.590 a R$ 179 mil (para casos de reincidência). Já quando a linha cortante apreendida estiver em poder de criança ou adolescente, seus pais ou responsáveis legais serão notificados da autuação e o caso será comunicado ao Conselho Tutelar.

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